Após a confirmação do adiamento da partida entre Remo e Tapajós, que ocorreria no próximo domingo, dia 28, válida pela terceira rodada do Campeonato Paraense, o Leão terá 10 dias de preparação para o clássico Re-Pa.

O veto ocorre para realização de avaliação de aspectos técnicos, principalmente do gramado, que possui irregularidades como buracos que podem aumentar o risco de lesões para os jogadores.

Para o clássico, o técnico Ricardo Catalá terá o possível retorno do volante Daniel, que está em tratamento na NASP de uma entorse no joelho direito. Já o zagueiro Jonilson está em fase final de reequilíbrio muscular.

Nesse período, o treinador azulino poderá ajustar os passes entre ataque e defesa, que foi um ponto que Catalá reclamou após a vitória magra sob o Castanhal por 1 a 0.

Já a partida contra o Tapajós será realizada no dia 14 de fevereiro. O horário e o local ainda não foram confirmados pela Federação Paraense de Futebol (FPF).

O treinador do Remo, Ricardo Catalá, destacou que a equipe obteve várias oportunidades de ampliar o placar na vitória diante do Castanhal, por 1 a 0, pela segunda rodada do Parazão. O comandante azulino destacou que ainda está faltando entrosamento entre o elenco.

– Entendo que você ajustar sua equipe defensivamente é um processo que acontece antes do processo ofensivo, porque o processo ofensivo está muito conectado com interações, conectados aos jogadores se conhecerem mais. Tivemos várias situações que o cara ter projetado no espaço e o passe ter vindo no pé. Às vezes o cara ter esperado no pé e o passe ter vindo no espaço, tivemos várias situações desses desajustes que são normais para temporada, sobretudo contra um adversário muito organizado.

Para os ajustes, Catalá terá 10 dias para alinhar a equipe para o duelo contra o Paysandu, que será realizado no dia 4 de fevereiro. Ainda durante entrevista após a partida contra o Japiim, o treinador ainda destacou que os atletas que subiram das categorias de base estão proporcionando um bom rendimento nessas primeiras partidas do Parazão.

– Eu penso que eles têm oferecido um bom rendimento. Eles, obviamente, são garotos, e como garotos da base, dentro do processo de formação, vão precisar de mais carinho e paciência com os erros que vão acontecer. Às vezes pode nos custar muito, mas, às vezes, não. Eu, como mentor técnico, e os torcedores, como fonte de inspiração, que abrace eles. Se em algum momento falharem, que não seja por omissão. Eu estou muito feliz com todos eles, com o nível de dedicação diária. Para mim, competência não tem idade.

Fonte: G1
Foto: Samara Miranda