O técnico Hélio dos Anjos treina o Papão de olho no jogo con tra o Cametá na quarta-feira como visitante.
Hélio elogia o Remo
“Não tenho o que falar do Remo, tenho que respeitar o Remo como sempre respeitei e respeitar seus jogadores”, falou Hélio. Echaporã e Marcelo Rangel, hoje no Remo, já trabalharam com o treinador antes.
“Para mim é um dos melhores elencos nos últimos anos que o Remo montou, e tem que ter o tempo suficiente para esse time criar um mecanismo, da mesma forma que nós (…) O Remo fez um grande elenco e naturalmente o Paysandu tem o seu ótimo elenco e vamos ver o que vai acontecer durante todo o ano”, completou o treinador.
Melhorar a finalização
Embora tenha sofrido por apuros no segundo tempo, o Paysandu voltou a abusar da sorte de gols perdidos. Jean Dias, de longe, e Nicolas, na grande área, mostram que a deficiência bicolor é a finalização, neste ínicio de temporada.
Embora invicto e com o artilheiro do Parazão 2024, o Paysandu precisa estar com a deficiência corrigida, pois os desafios da atual temporada não costumam perdoar erros nos fundamentos do futebol. Para chegar ao gol, a pontaria é mais que necessária, um quesito que não se pode abusar no erro.
Bronca com o Flamengo
“Todo mundo está falando que a bola deu uma quicada. O Flamengo prejudicou o nosso clássico. Estão entendendo por que eu cobro e falo disso? Se o gramado estivesse bonitinho, seria melhor para Remo e Paysandu, que carregam esse público. É impressionante a qualidade desse clássico. Mais uma vez: o jogo do Flamengo prejudicou o clássico porque, pra nós, foi um prejuízo muito grande. Se a bola não quica, o Nicolas poderia definir melhor, mesmo tendo o Marcelo Rangel no gol, um goleiro espetacular”, afirmou Hélio dos Anjos.
O treinador não poupou elogios ao clássico Re-Pa, considerando-o um dos maiores do Brasil e do mundo. Ele também lamentou o impacto negativo causado pelas condições do gramado, que teriam prejudicado o espetáculo e a qualidade técnica das equipes.
Fonte: DOL
Foto: Jorge Luís Totti
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