Comunidade, infância, futebol, acidente e um sonho em ser atleta profissional. Esse é o roteiro da vida do atacante Jaderson, do Remo, de 23 anos, um dos contratados pelo Leão para a temporada 2023. O jogador teve passagens por vários clubes e pertence ao Athletico-PR, mas que viveu um drama, aos 8 anos de idade, quando ficou sem andar por quase seis meses e hoje colhe os frutos de uma carreira dedicada à família.
Em entrevista ao O Libera, Jaderson contou um pouco da sua carreira, dos momentos vividos ao lado do paraense Rony, que atualmente defende o Palmeiras e de sua infância no Rio Grande do Sul (RS) e também sobre a sua adaptação a Belém. Jaderson comentou ainda sobre um momento delicado em que ficou sem andar e que quase interrompeu o sonho de ser atleta de futebol.
O jogador do Leão passou por uma situação difícil, quando criança. Jaderson, aos 8 anos, brincando com os amigos em um campo de futebol, resolveu dar um salto mortal, mas acabou caindo e sofrendo uma lesão.
“Estava em casa e meus amigos me convidaram para jogar bola na escola em que estudava. Aí paramos no gramado, começamos a brincar de virar mortal. Quando chegou minha vez, me precipitei, pulei e acabei caindo de costa no chão. Me levantei e fiquei com dor, mas mesmo assim fui jogar bola, achando que não era nada. Voltei para casa e fui direto me deitar, para minha mãe não perceber, mas quando ela chegou no quarto perguntou o motivo de estar com o pescoço virado. Fui ao hospital, fiz exames e descobri que ia ter que fazer cirurgia. Fiquei meses no hospital e o médico relatou que por pouco eu não fiquei paraplégico”, disse.
Jaderson falou que foi um período difícil, que era complicado uma criança vivenciar aquilo e lembra da mãe, que durante todo o tempo ficou ao seu lado até se recuperar.
“Foi muito ruim, mesmo sendo pequeno e não entendendo muito bem. Mas ficava o dia todo na cama e isso era muito ruim. Dependia da minha mãe para fazer as coisas, mas graças a Deus tudo passou e realizei meu sonho que era ser jogador de futebol”, falou.
O jogador viveu em um bairro humilde na infância e adolescência, mas nunca deixou de sonhar. Jaderson lembra dos tempos de menino e dos ensinamentos de pessoas próximas que soube colocar em prática quando se viu sozinho.
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